29 maio 2009



Sonho


Eis me aqui a galopar contigo por entre os sóis;
o vento foge por nossos dedos
e os poetas renascerão de um vulcão
as lavas queimarão nossos rastros.

Deixais que eu repouse
na palma da tua mão
e que sem pressa eu acorde
pois tu, em sentinela e vigília profunda
me velarás e me contarás os teus segredos.

E eu, tonta de amor, te beijes
e teus lábios selem os meus
depois de uma noite chuvosa.

E na manhã de sol
num segundo instante,
tu te ausentarás de tal maneira
que ainda posso sentir
que estás ao lado meu.

1 Comments:

Blogger Freud Explica said...

O belo é simples, o simples grandioso, seu cantinho tem muitas belezas.Parabéns!

16 dezembro, 2009 16:43  

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